Como escolher seu baralho de tarot

1. Qual objetivo você destinará a esse deck?

Por mais boba que essa pergunta possa parecer, ela faz sentido.

Claramente, adquirimos um baralho de tarô para o utilizarmos em nossos estudos e rotina de trabalho, no caso dos tarólogos que atuam profissionalmente.

Contudo, esse não é a única e exclusiva função que podemos consagrá-lo.

Dentre algumas possibilidades encontram-se:

 

• Baralho de estudo

Se você está iniciando seus estudos no tarot ou ainda, avançando nele (falaremos mais sobre isso no tópico a seguir), você com certeza precisa de um deck para contemplar seus conhecimentos e colocá-lo em prática.

Provavelmente, esse também será seu primeiro baralho de tarot.

 

• Baralho ocupacional

Você também pode estar em busca de um deck para atender suas consultas particulares.

Geralmente tendemos a comprar outro baralho porque enjoamos do primeiro [e é normal, fique tranquilo(a)] ou ainda porque gostamos de fazer essa divisão e não o sobrecarregar energeticamente.

 

• Baralho para coleção

Aqui nós tarólogos quase falimos! haha

Brincadeiras à parte, certo tempo após a consistência de aplicação da aprendizagem e acúmulo de experiência dos atendimentos, costumamos obter mais decks e justamente por não precisarmos necessariamente que eles sejam muito didáticos (até mesmo para nossos consulentes), podemos ousar mais nas escolhas estéticas e temáticas dos baralhos.

 

2. Saiba qual tipo de tarot você mais se conecta e intenciona trabalhar: Marselha, Waite, Toth ou Mitológico?

Para os iniciantes recomendo fortemente o Tarot de Waite.

Contudo, também é possível, se fizer sentido para você, começar por qualquer um dos outros três.

Meu conselho é que opte por um baralho que contenha uma ampla riqueza simbólica, afinal é esse ponto que o fará compreender toda a jornada do herói e os ensinamentos que o tarot tem a nos fornecer.

É importante que você sinta identificação e conexão com as ilustrações do deck escolhido, pois dessa forma a associação arquetípica fixará mais facilmente em você e a sabedoria das cartas fluirão melhor para e através de você.

 

Ademais, deixe os baralhos temáticos derivados dos tipos mencionados para os segundos e terceiros baralhos que você comprará em seguida.

A princípio, é de suma relevância que você tenha a base muito bem consolidada.

 

3. Leve em consideração o tamanho e a dimensão das cartas

Para essa questão, é indispensável saber o que é melhor para você no seu dia-a-dia com o oráculo.

Existem cartomantes de mãos pequenas, médias e grandes e também existem baralhos pequenos, médios e grandes.

O que determina sua preferência é a sua forma de adaptação.

Eu, por exemplo, sou uma taróloga de mãos pequenas que prefere decks menores no cotidiano da minha prática, mas que adoro colecionar decks de cartas grandes.

Outro ponto a ser mencionado é que cartas maiores tendem a se desgastar mais facilmente (digo isso por experiência própria!).

 

4. Material X Durabilidade

Inserido no mesmo contexto, temos o quesito material.

As cartas disponíveis no mercado são comumente de acabamento fosco ou luminoso.

Trata-se de uma eleição também a cargo seu.

Acabamentos luminosos são mais bonitos, as ilustrações presentes nas cartas habitualmente refletem diante à luz e dependendo do deck podem deslizar com facilidade.

Porém, um contra é referente ao lote da edição: caso você não der sorte, as imagens podem desbotar e descascar com o uso conforme a finalização de sua fabricação.

Até hoje, os melhores baralhos de tarot que já adquiri e que apresentam longeva durabilidade são os de acabamento fosco.

Por mais que seu potencial de beleza não atinja o ápice, é a melhor opção para os decks utilizados em consultas, uma vez que acumulam todos os prós: são resistentes, deslizam e conservam melhor perante à passagem do tempo.

Deixe os laminados para as coleções!